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Espírito natalino de Sense8

  • giuliaghigonetto
  • 25 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Hoje é natal e segunda noite de hanukkah, então nada mais apropriado do que falar de algo festivo.

Eu adoro filmes natalinos! Sei que são sempre a mesma coisa: tem amor, imprevistos e no fim, a noite de natal é um sucesso. Mas mesmo assim eu amo. Existem milhões de longas que eu poderia indicar para assistir neste fim de ano, é só procurarem o Hallmark Channel no Google, que você encontra diversas opções com o mesmo clichê de sempre.

Só que na sexta-feira, a Netflix lançou o especial de Natal do Sense8 e acredito que essa série é uma das melhores que se tem atualmente.

O episódio com duas horas de duração inicia a segunda temporada, aliviando o desespero dos fãs que estão há um ano e meio esperando novos acontecimentos e, ao mesmo tempo, alimentando ainda mais a ansiedade para o lançamento do restante da temporada, em maio.

A série, criada e dirigida pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski (responsáveis pela trilogia Matrix) e J. Michael Straczynski, tem o enredo focado em oito desconhecidos, com vidas bem diferentes, ao redor do mundo que se conectam mentalmente e emocionalmente depois de compartilharem a visão do suicídio de uma mulher, sendo capazes de se comunicar, sentir e apoderar-se do conhecimento, linguagem e habilidades alheias.

Estamos falando de uma produção gigantesca, porque como cada personagem mora em uma cidade e país diferente, as cenas são realmente filmadas nesses lugares! E a extensão de locações ficou ainda maior para a segunda temporada, incluindo São Paulo na lista, onde filmaram durante a Parada LGBT (eu tive a oportunidade de estar lá durante as filmagens, e só digo... Foi incrível!).

O especial de natal mostra seis meses da vida do cluster (como chamam o grupo), desde o aniversário em conjunto (sim, todos nasceram no mesmo dia) até o ano novo. Eu, ansiosamente, assisti na própria sexta e no mesmo dia já estava discutindo com outros amigos fãs da série.

A sequência do aniversário e a seguinte foram lindamente filmadas, como diz um amigo, são insanas, e considero as melhores cenas até agora. O espectador tem a chance de ver mais sobre a Sun, interpretada pela coreana Doona Bae, e de Kala, vivida pela atriz indiana Tina Desai, o que me faz dizer que a Sun agora é uma das personagens mais interessantes da série.

Mas estranhei que não mostraram muito da história pessoal da personagem da britânica Tuppence Middleton, Riley (particularmente, é minha preferida). Entendo que ela está vivendo em função do Will (Brian J. Smith), mas foram épocas do ano que se lembram muito de família. Depois do destaque que ela recebeu na primeira temporada, podiam ter mostrado ela sendo mais do que apenas sua relação amorosa. Alias, ela nem fez contato sozinha com ninguém. Acho que vamos ter que esperar os próximos 10 episódios...

Ah! Prestem bem atenção, a Lana e seu cabelo inconfundível fazem uma pequena cameo.

Enfim... Se vocês não assistiram Sense8 ainda, super sugiro que invistam um fim de semana na série, no especial de natal e no making of de 20 minutos disponibilizado pela Netflix.

Pensando agora, enquanto finalizo esse post, acredito que Sense8 é um ótimo exemplo para perceber que estamos todos conectados de certa maneira, e que o melhor jeito de se sobreviver, é pensando e agindo juntos. Em tempos como o que vivemos, essa é a solução para diversos problemas. E é com esse espírito que desejo um ótimo natal e um feliz hannukah para todos!

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