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A sensibilidade de Ma ma

  • giuliaghigonetto
  • 31 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Apesar de adorar cinema, é difícil eu assistir filmes que fogem dos núcleos de produção EUA-Inglaterra-Canadá. Eu sei... É vergonhoso! Mas nunca foi por não ter interesse, mas falta de oportunidade.

Passei a ter mais contato com esse tipo de filme quando a plataforma de streaming da NET, o Now, começou a investir no catálogo de cinema europeu. A quantidade de longas franceses, espanhóis e alemães é muito grande!

No último fim de semana, só estava eu e minha mãe em casa. Irmã em festa de Halloween, pai viajando, amigos ocupados resultou em nós duas jogadas na cama com dois cachorros roncando do lado. Eu não sei o porque, mas a gente tem uma mira ferrada para filmes que envolvem câncer e a necessidade de uma caixa de lenço de papel para enxugar as lágrimas. Como minha irmã não é a maior fã de filmes europeus e meu pai não gosta de dramas, lá fomos nós!

Escolhemos o espanhol Ma ma, dirigido por Julio Medem e estrelado por Penélope Cruz (ela está em todos os espanhóis ou é impressão minha?), Luis Tosar e Asier Etxeandia. Exibido no Festival de Cannes em 2014, o filme só veio ao público no final do ano passado. Cruz da vida a professora recém desempregada, Magda, que é diagnosticada com câncer de mama e logo depois descobre estar grávida. Ela enfrenta essa difícil situação de maneira resplandecente e otimista com o apoio de seu companheiro e do filho, acreditando no poder de cura da menina que carrega.

O filme é extremamente sensível! Não é apenas um longa sobre doença, vemos temas como o desemprego, crise financeira, casamento, fé, moral, o destino das almas, gravidez e um filho que quer ser o próximo Cristiano Ronaldo. Não preciso nem dizer que a Penélope Cruz está arrasando! Ela, aliás, estreia como produtora em Ma ma. E a maquiagem do filme impressiona.

Diria que o elo fraco do filme é o filho de Magda. O personagem foi construído de forma tão infantil que chega a ser um pouco estranho. Numa certa cena, o menino toma um susto ao ver a barriga de grávida da mãe (ela devia estar de cinco ou seis meses), como se a barriga tivesse surgido do nada. O menino de 12 anos não tinha reparado antes? Ele não sabe como é uma mulher grávida? Eu e minha mãe rimos!

Outra coisa que me incomodou: por que na maioria dos filmes, as personagens russas femininas, chamam Natasha? Podiam ser mais criativos, né?

Enfim, se quiserem fugir das produções comuns, dizer que você é hipster e assiste filmes europeus ou, simplesmente, chorar, então Ma ma é uma boa escolha.

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Bem vindo ao Claquete!! Estudante de jornalismo...

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