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Rogue One - Os herois desconhecidos de Star Wars

  • giuliaghigonetto
  • 24 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Olha, vou falar a real, só assisti os filmes do Star Wars em 2012. Nunca tinha tido a paciência de sentar e prestar a atenção na história, até que eu e minha amiga Luiza, fizemos um trato com dois amigos: a gente assistiria toda a saga e eles iam fazer o mesmo com a série do Crepúsculo (já fomos adolescentes, tá? Passamos por fases...).

A ordem tinha que ser dos originais até a trilogia mais recente. E realmente prestamos atenção, já que se a gente piscasse, nosso amigo nos dava uma bronca (é sério!). Enfim, depois do primeiro (Star Wars - Uma Nova Esperança), eu e a Luh nos viciamos, mesmo já sabendo qual era a história pelo senso comum, sem contar que chegamos nos episódios dois e três (Ataque dos Clones e A Vingança dos Sith, respectivamente), nos apaixonamos pelo Hayden Christensen, o Anarkin.

Virei super fã! Me pegava discutindo o filme com meus amigos, meu chaveiro é o Darth Vader que faz barulho de macaco (eu não sei dizer o porque). Quando o episódio sete (Star Wars - O Despertar da Força) foi lançado, fomos a turma toda para o cinema, com ingressos comprados com semanas de antecedência e foi uma das experiências mais legais que já tivemos. Imaginem uma sala cheia de gente fantasiada, que gritava, comemorava e até batia palmas... Essa foi nossa sessão!

Mas quando se tratava do filme Rogue One, dirigido por Gareth Edwards, ninguém realmente botava fé. Na minha opinião, depois que a Lucasfilm foi comprada pela Disney, a empresa vai fazer de tudo para faturar em cima da saga e foi com esse espírito que fui conferir o resultado semana passada.

Havia lido boas críticas sobre a produção que mostra a história dos rebeldes que roubaram os planos da Estrela da Morte, fato contado nos créditos iniciais do episódio quatro. Além de acho a Felicity Jones, atriz que interpreta a heroina do filme, Jyn Erso, ótima.

E realmente, achei o filme bom e bem produzido. Não exageraram nos efeitos especiais, já que, teoricamente, os acontecimentos narrados se passavam na mesma época do que o primeiro filme, lançado em 1977. Só deixaram a desejar no CGI (Computer-generated imagery) de um personagem no fim do longa (se você assistiu, sabe qual é, se ainda não teve a oportunidade, vai perceber logo).

Sai do cinema tentando imaginar o que eu escreveria nessa resenha, e nada veio. Sério, não conseguia dizer se o filme era bom ou não. Aí fui conversar com um amigo, o Léo, e ele me disse uma coisa que fez muito sentido para mim: foi o filme mais humano da saga. Não tem Jedis, sabres de luz... As coisas acontecem através da força bruta, das habilidades do ser humano. Sim, eles são fodas, mas não são o Luke Skywalker, Yoda, Obi Wan Kanobi, Rey, Darth Vader ou Kylo Ren. E sem eles, não teria história alguma.

Um dos pontos altos é o droid K-2SO. Ele é irônico e sarcástico, trazendo o velho e bom humor dos robôs da saga. Eu adorei, haha!

Agora... Só impressão minha ou a voz do Darth Vader não está mais tão assustadora?

Achei a história bem amarrada com a original e não extrapolaram no roteiro, o que me fez chegar a conclusão de que Rogue One é bem mais pé no chão do que O Despertar da Força. Sei que muitos tem a opinião contraria a minha, mas o filme trouxe sentido para muitas coisas da história.

E não se esqueçam: "The force is with me and I am one with the force".

P.s. a sessão Crepúsculo nunca aconteceu, haha.

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